Receptivo Boca da Onça Ecotour |
Após dois dias intensos de atividades entre vivência com jiboias, exploração de cavernas, flutuação em águas cristalinas e gastronomia típica– conforme relatado na edição anterior – logo cedo, na manhã do terceiro dia na cidade, a van já me aguardava em frente à pousada para visitação em mais um atrativo impar encontrado na região. A pequena cidade de Bodoquena, localizada à aproximadamente 70 quilômetros de onde me encontrava, reservava mais uma bela experiência de turismo de natureza. Nosso destino era um lugar chamado Boca da Onça Ecotour.
Escultura receptivo |
Depois de mais de uma hora de trajeto entre estradas vicinais e, naquela ocasião, precários trechos em estrada de terra, chegamos ao grande complexo turístico receptivo. O local se baseia em 2.000 hectares direcionados à pecuária e preservação ambiental onde ali são agregadas as atividades turísticas no meio natural.
Com perfeito conjunto arquitetônico no receptivo, a primeira impressão é de que esse passeio seria de fato diferenciado. A infraestrutura da localidade se resume a um enorme restaurante com destaque para a já citada culinária sul mato grossense, uma estratégica área para as breves palestras introducionais, piscinas de água corrente com peixes da região, aeródromo, trilhas em meio à mata nativa, quiosques em pontos estratégicos, mirantes para contemplação da paisagem e uma impressionante base para realização de atividades verticais.
Placas informativas |
O primeiro trecho é todo em declive, onde através de passarelas e escadarias, tivemos contato com centenas de espécies da flora local – as principais são identificadas com placas informativas e explicativas – junto à rica fauna representada por insetos, aves e mamíferos. Porém, são os recursos hídricos constatados a cada obstáculo alcançado que enaltecem e surpreendem os visitantes. São aproximadamente 10 cachoeiras com as mais variadas formas e tamanhos junto a atrativos como o Buraco do Macaco, uma pequena piscina natural onde os mais ousados optam por se refrescar aos pés de uma das cachoeiras com forte fluxo d’água.
Após considerável descida e aproximadamente 02 quilômetros percorridos, chegamos a um ponto de apoio com quiosque, enfermaria e sanitários. Neste ponto, o visitante tem a oportunidade de seguir caminho adiante ou, por suas limitações físicas, retornar à base com uma das jardineiras da propriedade com capacidade para 12 pessoas.
Ao fundo, cachoeira da Boca da Onça |
Mais alguns metros percorridos, chegamos novamente à base da propriedade e como o tempo previsto de passeio durava o dia todo, o final da tarde se resumiu num almoço caseiro e aproveitamento das piscinas naturais e interação com as dezenas de peixes que ali se encontravam.
3 comentários:
Parabéns pelo blog, também faço o curso de turismo, aqui no Rio de Janeiro e estou adorando do seu blog, muito bom...
Olá Yasmin, bacana que tem acompanhado o blog. Essa semana coloco mais alguma novidade. Obrigado!
O nome justifica o lugar!
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